Os demônios do medo, da incerteza, da inveja, de todo o tipo de mal, estão sempre à espreita, à espera de um minuto de fraqueza, para atacar e destruir o que com tanto carinho é criado. Às vezes o perigo é tão grande que (alessa) acha que não conseguirá, que não alcançará o objetivo a que ela voluntariamente se prometeu atingir.
Nessas horas o tempo pára... Como um relógio teimoso, cujos ponteiros se recusam girar, o tempo também, congelando na ampulheta do sonho, deixando {alessa} sem atos, sem palavras, no vazio do lapso. Então ela se solta, deixa que o tempo a acalme e mostre o real sentido das coisas, o rumo de sua submissão seguindo mesmo que parada ela esteja, fluindo rio ao mar.
O mar? O Dono que a acolhe, a toma pela guia e a faz ajoelhar-se, mãos postas atrás das costas, cabeça e olhos baixos, boca entreaberta a esperar que a use ou apenas lhe faça um carinho. O Dono dela sabe... E ela, apenas O segue, em obediência e doce servidão.